A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro-RS) divulgou a primeira projeção de custos de produção das lavouras de milho e soja para o verão, que aponta para uma alta “preocupante”. A avaliação da entidade é de que, com o custo maior tanto no milho como na soja, a tendência é de forte queda de rentabilidade no próximo ciclo, de 20,41% na soja e 50,25% no milho.
 
Com base nos preços de 1º de maio, a soja indica perda por parte do produtor na relação de troca de 32,80% em número de sacas necessárias para pagar o custo total de produção, que era de 29,10 sacas e agora aponta uma necessidade de colher 38,64 sacas. “Já em relação ao custo variável, [para atender o desembolso] o produtor precisará colher 26,81 sacas contra 18,78 na safra passada, aumento de 42,79%”, disse em nota.
 
No caso do milho, a relação de troca teve impacto maior visto que a cultura demanda mais insumos que a soja. Segundo a Fecoagro, o produtor precisará colher 117,32 sacas por hectare para cobrir o custo total de produção, ante 75,29 sacas da safra anterior, aumento de 55,83%.

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro-RS) divulgou a primeira projeção de custos de produção das lavouras de milho e soja para o verão, que aponta para uma alta “preocupante”. A avaliação da entidade é de que, com o custo maior tanto no milho como na soja, a tendência é de forte queda de rentabilidade no próximo ciclo, de 20,41% na soja e 50,25% no milho.
Com base nos preços de 1º de maio, a soja indica perda por parte do produtor na relação de troca de 32,80% em número de sacas necessárias para pagar o custo total de produção, que era de 29,10 sacas e agora aponta uma necessidade de colher 38,64 sacas. “Já em relação ao custo variável, [para atender o desembolso] o produtor precisará colher 26,81 sacas contra 18,78 na safra passada, aumento de 42,79%”, disse em nota.
No caso do milho, a relação de troca teve impacto maior visto que a cultura demanda mais insumos que a soja. Segundo a Fecoagro, o produtor precisará colher 117,32 sacas por hectare para cobrir o custo total de produção, ante 75,29 sacas da safra anterior, aumento de 55,83%.

Em relação ao custo variável, o produtor vai precisar produzir 88,63 sacas por hectare frente às 51,63 sacas na safra passada, uma elevação de 71,43%. “O custo do milho registrou uma elevação de 53,88% nos últimos 12 meses, enquanto o preço do cereal teve redução ao produtor em 1,25% no mesmo período comparado de maio de 2021 para maio de 2022”, disse a federação.

 

A entidade destaca atenção com possível restrição de oferta de insumos para a próxima safra de verão, disponibilidade de crédito e as possíveis elevações das taxas de juros para crédito rural para o próximo plano safra em função do aumento da taxa Selic. “Essa elevação vem preocupando o setor produtivo e isso se efetivando pode retardar ainda mais a recuperação das perdas do produtor em detrimento dos efeitos causados pela seca no Rio Grande do Sul”, afirmou.

 

Fonte: novacana